30/12/13

Adeus 2013. Olá 2014!

2013 foi um ano mau. Reformulando. 2013 foi um ano que me ensinou muito.
Foi o ano que em percebi que sem saúde nada feito. E não foi a mim que me faltou saúde, mas ao meu outro coração, que morando fora de mim, é meu como nenhum outro.
A princesa esteve doente. Doente a sério. Passamos por um pequeno pesadelo no Verão deste ano, com direito a dias de inferno até se descobrir a causa e finalmente uma cirurgia já no limite e com a princesa em risco de vida. Foi uma merda. Como deve ser sempre uma merda quando temos os nossos filhos doentes. Já me custava quando ela estava doente, com aquelas coisas a que não há como escapar. Uma amigdalíte, uma constipação, uma bronquiolite. Mas este ano... puxa... que ano...
E se não bastasse este grande susto, o estafermo deste ano vai terminar ainda com outro por resolver. A parotidite ainda mora na princesa e está a demorar tanto a passar, que mesmo depois da ecografia e dos 10 minutos que a peditra passou a apalpar a garganta da princesa na semana passada, mentiria se dissesse que estou sossegada.
E por isso para 2014 peço saúde para mim e para aqueles que amo e que nada nos falte. O resto é apenas isso. O resto. Claro que daria jeito que me saisse o euromilhões, ir de férias para longe apanhar sol e não fazer nenhum, conseguir levar em diante um projecto que anda a fervilhar na minha cabeça, ter o meu ordenado multiplicado por dois, mas olhando para 2013, se 2014 nos trouxer saúde a todos, será um ano bom.

4 comentários:

Gambozina disse...

Subscrevo as tuas palavras 100%. Felizmente não com o João, mas com o meu pai passamos por momentos dificeis (e como isso afectou o João... esté é O avô). Que, para já, estão ultrapassados. Por isso peço o mesmo que tu. Saúde para todos os que gostamos. E vamos ter um ano sossegado, vais ver. É só isso que peço. Sem sobressaltos.
Um beijinho grande à Princesa.

PS: Reparei que mudaste de pediatra. Já não recomendas o Dr. P. (maneira subtil de perguntar se estou segura com ele!)

Patricia disse...

Olá Margarida,
Não sabia do teu pai. Lamento e espero que se resolva.
Quanto ao Dr. P decidimos mudar no Verão depois da apendicite com peritonite que quase nos levou a princesa. Não porque ele a tenha visto e tenha falhado o diagnóstico, mas porque não chegou a vê-la. Liguei e liguei para o telemóvel e nada. Pensava q ele estaria de férias mas com o mundo pequeno q temos, descobri q não, q estava a dar consultas nessa semana. Não gostei. Nada. Já andava há uns tempos para tomar esta decisão e isto foi apenas a gota de água. Comecei a achar o Dr. P cada vez mais relaxado e tinha a impressão muitas vezes que as consultas eram um treta. Que via o básico e essencial mas que muita coisa ele desvalorizava (não sei se bem ou mal). Na tempestade do Verão, levamos a Maria a um pediatra (já reformado) familiar de uma amiga nossa e a 1ª coisa que nos disse quando a despimos foi q um sinal q tem nas costas era para tirar. O Dr. P sempre desvalorizou e dizia q não era nada. E decidimos mudar de pediatra (mas foi complicado, confesso, pq o Dr. P foi o pediatra da Maria desde sempre). Pesquisamos, conversamos com amigos e a única coisa que sabia é que tinha que ser alguém que ainda estivesse no activo no público (porque percebi no Verão, q faz mesmo muita diferença). Em Novembro na consulta dos 5 a Maria teve uma consulta como nunca tinha tido. Esteve lá 1 hora. Foi vista de fio a pavio. Já tivemos agora esta complicação e a pediatra mesmo não estando a dar consultas, foi ter connosco à CUF para a reavaliar. Achei diferente. Ah... e disse-nos quanto ao sinal, assim q a viu de costas: "isto é para tirar". São pequenas coisas que todas somadas nos fizeram optar por aquilo que julgamos ser melhor neste momento... Mas tenho amigos que continuam a levar os filhotes ao Dr. P. O meu afilhado continua paciente do Dr. P :)
Um bj grande para vocês e que 2014 seja isso mesmo querida, um ano sem sobressaltos e com saúde.

Gambozina disse...

Obrigada Patricia. Fico mais descansada. Sim, ele é bastante mais relaxado que o normal o que me chegou a fazer confusão. Mas depois ele (ele e nao eu) aprendeu a valorizar as minhas queixas. Percebeu que eu não me assusto com qualquer coisa e se lhe estou a ligar é porque é mesmo preciso. Se deveria ser assim? Não. Devia valorizar qualquer queixa porque nem toda a gente consegue ter a calma que eu tenho e fazer a primeira triagem. Ele está lá para ver os filhos e sossegar os pais. Mas depois dele perceber até nos temos entendido bem. Obrigada!
Volto a repetir: um 2014 tranquilo e muito feliz!

amigos das onze horas disse...

Às vezes valorizamos coisas na vida sem interesse nenhum. A saúde e o amor é que devem ser celebrados!Beijinhos